quarta-feira, 18 de março de 2009

Que filhos vamos deixar para o mundo?

Em conversa com a amiga Bárbara Gaschler falávamos sobre a educação dos filhos. Ela orgulhosa contava das alegrias que seus filhos lhes trazem ao serem afetuosos, sensíveis, inteligentes e queridos pelas pessoas. E eu seguia suas histórias relatando também as alegrias que passo com a minha filha.
Em determinado ponto abri meu coração contando como me sentia sozinha com a responsabilidade da educação da Rapha. Sendo mãe que vive sozinha sinto um grande peso nas minhas costas que não tenho com quem repartir. Logicamente conto com muitas pessoas que me ajudam e sou grata a cada uma delas, mas a preocupação maior é minha, pois sei que a educação dos filhos vem do berço e cabe inteiramente aos pais.
Então no meio da conversa ela colocou a questão de que muitos pais perguntam “que mundo vamos deixar aos nossos filhos?” enquanto a questão deveria ser “ que filhos vamos deixar ao mundo?”. E eu só posso concordar plenamente com ela.
Diante da primeira pergunta penso que os pais parecem se ocupar mais com a questão global: preocupações com a ecologia, com a violência, com a política, com a salvação desse mundo corrompido e desgastado, que também logicamente é muito importante.
Quando fazemos a segunda pergunta nos comprometemos primeiramente com o particular e em seguida com o coletivo. Nesse caso, sabemos que cabe inteiramente a nós preparar e educar nossos filhos para serem pessoas do bem e melhores a cada dia. E com isso certamente elas provocarão transformações em seu meio.
E essa é uma tarefa pesada, intensa, profunda que se cumpre junto aos filhos no cotidiano, nos exemplos, nas conversas, nas cobranças, nas atitudes afetivas e comprometidas com sua formação de caráter e ética

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