segunda-feira, 8 de abril de 2019

Filhos na estrada da vida


Filhos na estrada da vida
                                                          Rosângela Silva

O professor de reforço diz à mãe: “Seu filho é inteligente, capaz, mas está muito vadio”.
A mãe tinha duas escolhas: entender o vadio como uma ofensa e desqualificação do seu menino  e fazer um grande escândalo ou  chamar o filho para a conversa, reforçar o que o professor disse e cobrar dele para que deixe de vadiagem.
Ser vadio na fala do professor queria dizer que ele não se esforça, deixa tudo para depois, procrastina, não se dedica aos seus deveres.
A palavra do professor é forte, mas os pais precisam também ser fortes para aceitarem os defeitos dos seus filhos. Defeitos que podem ser momentâneos se foram tratados, mas poderão ficar crônicos, se forem negligenciados.
Não tomar os defeitos do filho para si, chocando-se e tentando oprimir quem quer lhe educar é um bom caminho para fortalecer hábitos saudáveis na educação dele.
Nesta situação creio que cabe à mãe associar-se ao professor e cobrar diariamente os esforços do filho.
Não “acoitadar” o filho, nem apequenar seus valores é um bom caminho para educá-lo.
Pais, mães, em nome da educação futura de seus filhos, parem de “mi-mi-mi”.
Pais, mães: parem de apoiar as faltas dos seus filhos.
Pais, mães: parem de dar colo quando  precisariam de rigor.
Pais, mães: parem de abraçá-los quando precisam de afastamento afetivo.
Pais, mães: parem de mimá-los quando precisam de repreensão.
Pais, mães: parem de apoiar as faltas dos seus filhos.
Ajudar os filhos a crescerem e enfrentarem os dissabores da vida, dá a eles suporte para encararem  os desafios , suportarem as frustrações e crescerem indivíduos mais saudáveis e aptos para caminharem pela estrada da vida.



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