Filhos na estrada da
vida
Rosângela Silva
O professor de reforço diz à mãe:
“Seu filho é inteligente, capaz, mas está muito vadio”.
A mãe tinha duas escolhas:
entender o vadio como uma ofensa e desqualificação do seu menino e fazer um grande escândalo ou chamar o filho para a conversa, reforçar o
que o professor disse e cobrar dele para que deixe de vadiagem.
Ser vadio na fala do professor
queria dizer que ele não se esforça, deixa tudo para depois, procrastina, não
se dedica aos seus deveres.
A palavra do professor é forte,
mas os pais precisam também ser fortes para aceitarem os defeitos dos seus
filhos. Defeitos que podem ser momentâneos se foram tratados, mas poderão ficar
crônicos, se forem negligenciados.
Não tomar os defeitos do filho
para si, chocando-se e tentando oprimir quem quer lhe educar é um bom caminho
para fortalecer hábitos saudáveis na educação dele.
Nesta situação creio que cabe à mãe
associar-se ao professor e cobrar diariamente os esforços do filho.
Não “acoitadar” o filho, nem
apequenar seus valores é um bom caminho para educá-lo.
Pais, mães, em nome da educação
futura de seus filhos, parem de “mi-mi-mi”.
Pais, mães: parem de apoiar as
faltas dos seus filhos.
Pais, mães: parem de dar colo
quando precisariam de rigor.
Pais, mães:
parem de abraçá-los quando precisam de afastamento afetivo.
Pais, mães: parem de mimá-los
quando precisam de repreensão.
Pais, mães: parem de apoiar as faltas
dos seus filhos.
Ajudar os filhos a crescerem e
enfrentarem os dissabores da vida, dá a eles suporte para encararem os desafios , suportarem as frustrações e
crescerem indivíduos mais saudáveis e aptos para caminharem pela estrada da
vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário