Um poema escolhido a dedo para o meu pai Afonso que aniversariou ontem. Homenagem àquele que me educou para o trabalho, para brio, para a "vergonha na cara".
HOMEM DO CAMPO (Sílvia Trevisani)
O homem arando a terra,
As mãos lançando a semente
A luz germinando a terra
A terra sustentando a gente!
A chuva mansa…
O cheiro da terra molhada…
O lavrador que não se cansa…
O suor e as mãos calejadas.
Vem a luz no pé da serra…
E o sol do meio dia…
O som da enxada na terra…
Não é uma melodia.
A colheita farta…
O sonho… A emoção…
Olhares enternecidos…
Nos frutos deste chão!
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