segunda-feira, 20 de abril de 2009

Pode existir ex-filho?

Sabemos que a vida está aí para ser vivida com toda a sua doçura e dores. A Terra gira, os meses passam, a fila anda.Assim nada é eterno: mudamos de emprego, de médico, de dentista, de convênio, de banco, de operadora de telefone, de supermercado, de carro, de casa, de amigos.
Ao se falar em relacionamento, também sabemos que ninguém mais busca a proposta de “ ... e foram felizes para sempre”. Assim, o que mais tem no meio são pessoas na condição de ex: ex-patrão, ex-diretor, ex-professor, ex-jogador, ex-funcionário, ex-proprietário. E tem também ex-marido, ex-namorado, ex-sogra, ex-cunhado. E tem até aquele chavão: “Se ex fosse bom, não era ex”.
Realmente pode existir “ex” para todas as condições. Só nunca ouvi falar de ex-filho, ex-pai e ex-mãe. Esses papéis existem e são para sempre. Seria muito bom existir uma lei que decretasse que nenhuma criança pode ficar órfã de pais vivos, pois a lei do coração já não está mais valendo muita coisa.

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