segunda-feira, 13 de abril de 2009

Era do vazio?

Folheando uma revista outro dia me deparei com uma reportagem que me chamou atenção. Ela falava que vivemos hoje a “Era do vazio”. Fazendo uma releitura do texto e avaliando os acontecimentos ao meu redor posso concluir que isso é fato.
Pais compram seus filhos com presentes e super-proteção tentando aliviar a culpa da ausência, amigos trocam amizades por paixões, jovens buscam o prazer imediato nas drogas, a publicidade e a mídia controlam o desejo das crianças e adolescentes, pessoas substituem a felicidade por um carro do ano, uma TV de plasma ou pela fama instantânea, a maioria dos relacionamentos são superficiais, pois ninguém quer mais se envolver de forma profunda e significativa, pessoas tramam e conspiram umas contra as outras.
Na “Era do vazio” difunde-se a cultura do narcisismo, onde impera o individualismo, o culto à imagem, o excesso de auto-estima e a falta de sentido da vida.
Como resultado dessa loucura criamos as “doenças do vazio”: anorexias, bulimias, vigorexias, síndromes do Pânico, depressões, estresses, insônias e compulsões.
Quem quiser se aprofundar mais pode ler o livro “A era do vazio” do filósofo francês Gilles Lipovetsky.

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