quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Se rebelar contra a contemporaneidade

Assistindo a palestra da psicóloga Daniela Pioli dias desses, e concomitantemente lendo o livro “Cuidado, afeto e limites” de Ivan Capelatto e José Martins Filho me deparo com tantas verdades preocupantes em relação à forma de viver os tempos modernos que vou tentar enumerá-las:
1- É fato que andamos todos adoecidos com os males do estresse, da pressa, da falta de gentileza e de cuidados com os outros;
2- É fato que os pais se preocupam tanto com o intelecto, com o trabalho, com as vontades próprias, a ponto de atirarem seus filhos pela janela, para se livrarem deles;
3- É fato que as crianças hoje têm agendas de adulto e quase não têm tempo para brincar;
4- É fato que andamos meio robotizados e ligados no “piloto automático”, a ponto de pais esquecerem seus filhos trancados dentro de carros;
5- É fato que nossas crianças têm sido neglicenciadas, são quase que constantemente delegadas a mãos de terceiros e vivem ansiosas pelo carinho dos pais. Prova disso é a quantidade de babás que aparecem nas consultas médicas no lugar dos pais.Estes,culpados pelo abandono as superprotegem demais;
6- É fato que muitos pais estão despreparados para ter filhos e com o aumento do número de cobranças e opções do mundo moderno, escolhem o trabalho, o lazer, a vida distante dos choramingos desgastantes dos filhos;


Se rebelar contra a contemporaneidade é um caminho a seguir. Andar na contramão de tudo que é proposto pela mídia. Saída nada fácil para quem certamente enfrentará críticas e lutará contra uma multidão de gente despreocupada com o destino de nossas crianças e com o futuro delas.

3 comentários:

  1. Puxa, Rô! ... Tão triste constatar tudo isso. Que as luzes divinas estejam sempre no nosso caminho, nos alertando e mostrando outras maneiras de ser e estar neste mundo...Bjs Selma

    ResponderExcluir
  2. com gente como você ao lado sempre dá mais vontade de lutar e promover mudanças.

    ResponderExcluir
  3. com gente como você ao lado sempre dá mais vontade de lutar e promover mudanças.

    ResponderExcluir